Programadores matando dragão

Estava mexendo no meu $HOME e encontrei um texto aqui interessante. só não lembro o site de origem.

O que cada programador, usando sua linguagem preferida faz para matar um dragão:

Java – Chega, encontra o dragão, desenvolve um framework para aniquilamento de dragões em múltiplas camadas, escreve vários artigos sobre o framework mas não mata o dragão.

.NET – Chega, olha a idéia do Javanes e a copia, tenta matar o dragão, mas é comido pelo réptil.

C – Chega, olha para o dragão com olhar de desprezo, puxa seu canivete, degola o dragão, encontra a princesa, mas a ignora para ver os últimos checkins no cvs do kernel do linux.

C++ – Cria um canivete básico e vai juntando funcionalidades até ter uma espada complexa que apenas ele consegue entender … mata o dragão mas trava no meio da ponte por causa dos memory leaks.

COBOL – Chega, olha o dragão, pensa que tá velho demais para conseguir matar um bicho daquele tamanho e pegar a princesa e, então, vai embora.

Pascal – Se prepara durante 10 anos para criar um sistema de aniquilamento de dragão … chegando lá descobre que o programa só aceita lagartixas como entrada.

VB – Monta uma arma de destruição de dragões a partir de vários componentes, parte pro pau pra cima do dragão e, na hora H, descobre que a espada só funciona durante noites chuvosas…

PL/SQL – Coleta dados de outros matadores de dragão, cria tabelas com N relacionamentos complexidade ternaria, dados em 3 dimensões, OLAP, demora 15 anos para processar a informação. Enquanto isso a princesa virou lésbica.

Ruby – Chega com uma p*t* fama, falando que é o melhor faz tudo, quando vai enfrentar o dragão mostra um videozinho dele matando um dragão … o dragão come ele de tédio.

Smalltalk – Chega, analisa o dragão e a princesa, vira as costas e vai embora, pois eles são muito inferiores.

shell – Cria uma arma poderosa para matar os dragões, mas, na hora H, não se lembra como usá-la

shell(2) – O cara chega no dragão com um script de 2 linhas que mata, corta, stripa, empala, pica em pedacinhos e impalha o bicho, mas na hora q ele roda o
script aumenta, engorda, enfurece, e coloca alcool no fogo do dragão.

ASSEMBLY – Acha que tá fazendo o mais certo e enxuto, porém troca um A por D, mata a princesa e transa com o dragão.

Fortran – Chega desenvolve uma solução com 45000 linhas de código, mata o dragão vai ao encontro da princesa … mas esta o chama de tiuzinho e sai correndo atras do programador java que era elegante e ficou rico.

FOX PRO – Desenvolve um sistema para matar o dragão, por fora é bunitinho e funciona, mas por dentro está tudo remendado, quando ele vai executar o aniquilador de dragões lembra que esqueceu de indexar os DBF.

ANALISTA DE PROCESSOS – Chega ao dragão com duas toneladas de documentação desenvolvida sobre o processo de se matar um dragão genérico, desenvolve um fluxograma super complexo para libertar a princesa e se casar com ela, convence o dragão que aquilo vai ser bom pra ele, e que não será doloroso. Ao executar o processo ele estima o esforço e o tamanho do estrago que isso vai causar, a assinatura do papa, do buda e do Raul Seixas para o plano, e então compra 2 bombas nucleares, 45 canhões, 1 porta aviões, contrata 300 homens armados até os dentes, quando na verdade necessitaria apenas da espada que estava na sua mão o tempo todo.

CLIPPER: Monta uma rotina que carrega um array de codeblocks para insultar o dragão, cantar a princesa, carregar a espada para memória, moer o dragão, limpar a sujeira, lascar leite condensado com morangos na princesa gostosa, transar com a princesa, tomar banho, ligar o carro, colocar gasolina e voltar pra casa. Na hora de rodar recebe um “Bound Error: Array Access” e o dragão come ele com farinha.